Passei imenso tempo curiosa e desejosa por fazer uma visita ao restaurante Citrus, no hotel Marriott Lisboa. Há uns anos, tive uma excelente experiência de jantar durante a Oktobeerfest, mas queria conhecer o restaurante num dia perfeitamente normal.
Corria ainda o Verão quando calhou a oportunidade perfeita: fiz a minha reserva para a hora do jantar e, no próprio dia, pude escolher ficar no espaço exterior, na bela esplanada que podem ver na fotografia. Foi um fim de dia agradável, quente, faria disto vida se me deixassem.
No Citrus, fazem-nos sentir como se estivéssemos em casa
O aspecto mais importante a avaliar num restaurante é, sem dúvida, a qualidade da comida. Porém, esta medida está longe de ser a única no conjunto da experiência. Quando se trata de bons modos e cortesia, senti-me como se fosse alguém mesmo muito importante e estivesse num palácio.
O staff do Citrus faz questão de tratar o cliente como se estivesse em casa, e imaginem uma grande e luxuosa casa. São simpáticos, ajudam-nos com sugestões caso as solicitemos, estão sempre atentos para que nada falte e não nos fazem esperar.
No que diz respeito à comida, há que dizer que existem opções para todos os gostos. A carta é extensa qb e com boa variedade, sendo que também dá para optar por um buffet bastante completo. Não levei a Teresa comigo, mas há óptimas condições para crianças e opções de menus infantis.
Comer no Citrus
Optámos por pedir sugestões mediante o que mais gostamos, e foram sempre certeiras. Existem opções de carne, peixe e vegetarianas. Refeições quentes, frias, com substância para todas as fomes. Para começar, pedimos a focaccia com manteiga de alho e ervas frescas que vêem acima. Chegou à mesa ainda quentinha e estava deliciosa!
Já ouvi gabar muitas vezes os mariscos e tábuas de queijos e enchidos que constam das entradas da carta, pelo que fica a sugestão para quem aprecia estas iguarias.
Nesta experiência, podia usufruir do buffet e eu, feita gulosa, petisquei algumas coisas – há diversas saladas, um leque enorme de sobremesas (quem diz que a sobremesa tem de ficar para o fim?), salgados, pães, enchidos, sopas, pratos principais e acompanhamentos.
Para prato principal, apesar da oferta disponível ser bastante apelativa no geral, aceitámos prontamente a sugestão que nos foi dada: naco da vazia. Aqui me confesso: embora não coma muita carne em casa, quando como fora não digo que não a uma boa e suculenta peça. Chego a ser aborrecida por ser tão previsível, mas em equipa que ganha…
O naco da vazia do Citrus pode ser escolhido em vários tamanhos (250g, 350g e 450g): eu optei pelo mais pequeno e já me pareceu enorme! Há que escolher, também, acompanhamento. Mais uma vez, não se mexe no que ganha – optei pelas batatas fritas.
Tudo estava perfeito: a apresentação, o ponto e a textura da carne, a disponibilidade de molhos a acompanhar, e tudo bem regadinho – nunca sei o que escolher, escolheria sempre água, mas quis parecer uma miúda crescida e pedi ajuda ao staff, que sugeriu um bom vinho branco (para quem quiser saber, Planalto Reserva Douro), bem aromático e frutado, docinho para o meu palato.
Não me perguntem como, mas ainda consegui comer mais sobremesa. Fiquei indecisa entre várias da carta e foi difícil conter-me e pedir só uma. Achei que o remate perfeito seria com uma guloseima de chocolate, chantilly e molho de frutos vermelhos. Simples, mas tão bom!
Experiência cinco estrelas
Recomendo vivamente o Citrus e, se pudesse, passaria lá a vida. Ainda há muito para experimentar, a seu tempo, mas fico cheia de apetite só de me lembrar desta bela noite. Voltarei com a Teresa, mas soube-me pela vida esta noite a dois a fazer uma das coisas que mais gostamos: comer!
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